Para ver :
quarta-feira, junho 30, 2004



[nelson d'aires. link na foto]



posted by .j. @ 2:19 da tarde, ,




*Mais do mesmo*

[eu sei que toda a gente tira fotografias assim,
eu sei que todas as fotografias assim são iguais,
eu sei que sim, mas olha...apeteceu-me.
são as luzes que correm como sangue]

posted by .j. @ 2:13 da tarde, ,




Mais do mesmo:



é assim como se o ritmo do nada
fosse, sim, todos os ritmos por dentro

-adriana calcanhoto,
música: morro dois irmãos,
cd: a fábrica do poema-

posted by .j. @ 2:10 da tarde, ,




Portugal - China
quinta-feira, junho 24, 2004

"Os habitadores desta terra e região da China são muito grandes mercadores. São homens brancos muito [bem] dispostos. Suas mulheres são de muito formosos corpos. Eles e elas têm olhos pequenos. Os homens têm nas barbas três ou quatro cabelos, não mais, por gentileza. Quanto mais pequenos têm os olhos, quanto mais os hão por gentis homens. Suas mulheres andam muito bem ataviadas; andam vestidas de panos de algodão e seda, e de panos de lã- (...)
O prato em que comem têm-no muito chegado à boca, com a mão esquerda; então, com aquelas tenazes comem muito amiúde; comem depressa.
Fazem muitos manjares de muitas maneiras. Comem todas maneiras de carnes e pescados; assim de todas outras coisas. Comem muito bom pão de trigo. Bebem muitas maneiras de vinho, muitas vezes a cada comer. Também comem carne de cães; hão-na por boa carne.
São homens de muita verdade. Não são bons cavaleiros; são muito grandes mercadores e tratantes em todas as mercadorias."

- O Livro das Coisas do Oriente,
de Duarte Barbosa,
um dos 1º tratados globais sobre o Oriente,
escrito em 1516-
[fonte: Revista de Cultura, nº31 Abril/Junho 1997]

posted by .j. @ 5:04 da tarde, ,




Prémio Foto-mais-Agressiva-do-Mês:
terça-feira, junho 22, 2004

posted by .j. @ 6:11 da tarde, ,




Andar:



[...]Sentei-me
no chão, observando o pó nas gretas
dos dedos dos pés. Pó de vários
caminhos, lama e a marca
dos dentes dos cães. Pó de estar
à espera, mais do que andar;
de nunca saber quando serei
sonho e quando borboleta
e quando voarei ao acordar.

-Kwi Wu Lun,
Manuel Afonso Costa,
in Revista de Cultura,
nº31 Abril/ Junho 1997-

posted by .j. @ 3:48 da tarde, ,




Eu confesso:
segunda-feira, junho 21, 2004

apaixonei-me pela voz de Joanna Newsom.

posted by .j. @ 2:01 da tarde, ,




Aqui-entre-nós:



As palavras têm outra casca
lá mais para dentro
como as amêndoas
e a paciência.

- Giánnis Ritsos,
poeta grego,
in Antologia -

Tenho os bolsos cheios de palavras para dizer e os braços cheios de coisas para agradecer.
-----------------------------------------------------------
Obrigada número 1.
Obrigada número 2.
Obrigada número 3.
(...)
-----------------------------------------------------------
Mais... Prometo, desde hoje, desconfiar sempre das capacidades e da força de vontade de quem pertence a este pequenino país português. Nunca se sabe quando me podem voltar a surpreender.

[Nês, lembras-te do momento em que foste agredida pela pátria?!]

posted by .j. @ 1:16 da tarde, ,




Poesia-com-Piada:
sexta-feira, junho 18, 2004

The Question

All of us believe
we were born of a virgin
(for who can imagine

his parents copulating?)
And cases are known
of pregnant virgins.

But the Question remains:
from where did Christ get
that extra chromosome?

[May, 1969]
- W.H.Auden,
in Poemas,
Companhia das Letras-

posted by .j. @ 1:50 da tarde, ,




o borras recomenda:

Coffee and Cigarettes

[vamos ter direito a um post sobre o filme e o realizador?]

posted by .j. @ 1:45 da tarde, ,




Estepona:

se pudéssemos dar um salto até lá...

posted by .j. @ 1:41 da tarde, ,




Interessante:

FRIENDCHIP

posted by .j. @ 1:26 da tarde, ,




Briser en cas d'urgence:
quinta-feira, junho 17, 2004

posted by .j. @ 1:44 da tarde, ,




Não esquecer:
terça-feira, junho 15, 2004

fotografar as ruas repletas de bandeiras
antes da selecção portuguesa voltar a jogar.

[caso contrario arrisco-me a perder este belo fenómeno de nacionalismo bacoco]

posted by .j. @ 12:09 da manhã, ,




Yann Tiersen:
segunda-feira, junho 14, 2004

o concerto foi como o Pretérito:

mais-que-perfeito.

*

posted by .j. @ 6:45 da tarde, ,




É já amanha...
sexta-feira, junho 11, 2004

Yann Tiersen


[ o site é maravilhoso. por isso a visita é obrigatória!]

posted by .j. @ 12:31 da tarde, ,




Não esquecer:

Cinema fora do sítio
Sessões ao ar livre às 22h30.


12 Junho - concha acústica do Palácio de Cristal

"Eusébio, a Pantera Negra", de Juan de Orduña (Portugal e Espanha, 1974)

13 Junho - Praça da Batalha

"Fintar o Destino", de Fernando Vendrell (Portugal e Cabo Verde, 1998)

19 Junho - Museu Militar

"A Máquina 2001", de Barry Skolnick (E.U.A. e Reino Unido, 2001)

20 Junho - Via Catarina

"Na Maior", de Mark Herman (Reino Unido, 2000)

26 Junho - Largo dos Grilos

"Joga como Beckham", de Gurinder Chadha (Reino Unido, Alemanha, 2002)

27 Junho - Museu da Indústria

"Há festa na aldeia", de Jacques Tati (França, 1947)

3 Julho - Forte de S. João Da Foz

"A Raiz do Coração", de Paulo Rocha (Portugal, 2000)

4 Julho - Conservatório de Música

"Estranhos Prazeres", de Kathryn Bigelow (E.U.A., 1995)

10 Julho - Largo Artur Arcos (Miragaia)

"Casamento Debaixo de Chuva", de Mira Nair (�ndia, E.U.A., França e Itália, 2001)

11 Julho - Casa das Artes

"Gato Preto Gato Branco", de Emir Kusturica (França, 1998)

posted by .j. @ 12:28 da tarde, ,




...
quarta-feira, junho 09, 2004

Cafe cheio de gente. Hora de almoço. Noticia do dia: Sousa Franco morre durante campanha eleitoral em Matosinhos. Sol na rua. Cafe tem dois ecras gigantes. Noticia do dia: Cabeça de lista do PS morre com ataque cardiaco. Hora de almoço. Cafe cheio de gente. Só duas ou tres pessoas olham para a Tv. Todas as outras comem e conversam entre si. Sousa Franco morreu. A tv repete a noticia constantemente.
No café há muito barulho. É hora de almoço e daqui a pouco começa mais uma tarde de trabalho. "A vida continua".

posted by .j. @ 7:56 da tarde, ,




"Vai é um verbo que nunca acaba"
sexta-feira, junho 04, 2004



«De quem gostas mais, do gato
ou de mim?» pergunta ela.

E beija-me, não por mim,
mas para experimentar os lábios.

Quando a levanto, põe os braços
à minha volta para não cair.

Quando a ponho no chão foge
e vou atrás dela.

Vai é um verbo que nunca
acaba, como um pai.

[ poema retirado do livro
Os Hectares da Memória,
da autoria de Herman de Coninck,
que nasceu na Bélgica em 1944 ]

posted by .j. @ 10:13 da tarde, ,




Interessante:

XXX

posted by .j. @ 3:08 da tarde, ,




ideia para um lençol feliz

posted by .j. @ 2:50 da tarde, ,


posted by .j. @ 6:42 da tarde, ,