
O blogue, pela parte que me toca, entra a partir deste momento em modo "férias".
Longe de imprevistos, o barco que me leva, tomará conta do meu regresso, em meados de Agosto. Até lá, este poema:
Iremos juntos sozinhos pela areia
Embalados no dia
Colhendo as algas roxas e os corais
Que na praia deixou a maré cheia.
As palavras que disseres e que eu disser
Serão somente as palavras que há nas coisas
Virás comigo desumanamente
Como vêm as ondas com o vento.
O belo dia liso como um linho
Interminável será sem um defeito
Cheio de imagens e conhecimento.
* de Sophia de Mello Breyner Andresen,
in No Tempo Dividido, editado pela Caminho.
Etiquetas: Desejos, estórias por inventar, Tempo de Antena
posted by .j. @ 2:58 da manhã,
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