PRESTA ATENÇÃO:
Encontrei-o, em boa hora, através do Atrium.
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posted by .j. @ 9:07 da tarde,
9 Comments:
- At 11:51 da tarde, said...
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É engraçado como a tecnologia nos pode dar e tirar tanto, ao mesmo tempo, em cadências tão distintas.
Tira mais do que dá? - At 1:30 da manhã, said...
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ah ah ah ah
Parece uma campanha bastante conveniente para quem quer impingir "tecnologia" a torto e direito.
Apple is proud of you.
Fazendo as contas sabemos que, apesar dos números, a grande maioria da população não tem acesso a esses equipamentos.
E depois ainda é preciso reflectir sobre o que significa aprender. Para mim aprender é poder fazer o máximo utilizando o mínimo.
Tomemos o exemplo do aluno que só sabe resolver integrais utilizando o software "Mathematica". Se, um dia, o software "Mathematica" acabar, acaba o conhecimento do aluno.
Não deverá o conhecimento ser algo mais robusto do que isso? Isto é, ter conhecimento é ter o know-how para construir o mundo 'from scratch'.
Finalmente, é mais do que óbvio que a escola nunca poderá ceder a esse tipo de esquemas, ou então começaremos a ter techno-geeks que gastam 500 para produzir 1.
E porque é que gastam 500 para produzir 1? Porque os iPods, pata-ti-pa-ta-ta, dão muito trabalho a construir nos países subdesenvolvidos.
Portanto, aos meninos estudantes, uma breve mensagem: aprendam a trabalhar com o que têm, ou ide foder-vos. - At 1:41 da manhã, said...
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Já agora mais.
Embora óbvio, porque o é, a dependência económica que se gera ao criar sistemas de ensino ancorados em tecnologias proprietárias é, no mínimo, chocante.
Se a globalização tem perigos, este é um deles.
Se querem dar poder às multi-nacionais, se querem vender literalmente um país ao estrangeiro, é começar por aí, isto é, formem as pessoas totalmente dependentes/submersas dessas/nessas novas tecnologias.
Os ideais estão a morrer. Ouvi dizer que o super-homem deveria ser capaz de fazer tudo sozinho. Deveria ser este o propósito do ensino, criar super-homens. Ao contrário de meninos comodistas, para os quais até se inventa um novo ensino aonde o esforço exigido tende para zero mais rapidamente do que 0. - At 7:56 da tarde, said...
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Caros anónimos (ou anónimo, em três partes), se me permitem vou fugir a uma resposta séria e ponderada que, eventualmente, poderia levar a uma profunda discussão, para dizer apenas isto:
irreversível - é o que este vídeo significa.
Irreversível - "designativo de um processo ou fenómeno químico ou físico que, após a sua concretização num determinado sentido, não pode voltar ao estado primitivo".
E é a essa irreversibilidade da evolução tecnológica que temos de prestar atenção.
.j. - At 9:35 da tarde, said...
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2º e 3º comentário by nomead.
5º comentário also by nomead.
"Car"a"s "joanas" (ou "joana", em" "partes), se me permite"" vou fugir a uma resposta séria e ponderada que, eventualmente, poderia levar a uma profunda discussão, para dizer apenas isto:"
Aonde está a prova de que o tal processo é irreversível?
E o trabalho de casa, tem sido feito?
Se o trabalho de casa tivesse sido feito, estaria lá a dizer que este vídeo é americano. Diria também que os EUA importam imensa mão de obra intelectual, originária de países aonde as tecnologias não fervilham do ponto de vista que é proposto no vídeo. Isto é, tecnologias só porque sim, tecnologias que não servem nenhum propósito fundamental.
É por estas, e também por outras (claro), que me parece que os jornalistas deveriam, antes de mais, estudar alguma coisa a sério, para perceberem o que é o ensino a sério.
Como isso não acontece, o jornalismo deve ter o seu papel circunscrito à banalidade do quotidiano, a saber: X matou Y, X disse Z, etc.
Jornalistas com opinião é lírico. - At 10:57 da tarde, Unknown said...
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A máquina de calcular já existe há muitos anos e ninguém questiona a utilidade nem deixou de aprender a fazer contas.
Há o perigo dos lobbies no software ou na própria tecnologia mas sempe existiram lobbies na educação (numa escala menor é certo) ao nível dos manuais, por exemplo.
Ser americano parece-me pouco relevante uma vez que todos os países importam mais cedo ou mais tarde o que sai - tendências incluídas - dos EUA (temos televisão e até já temos crime organizado de gangues :)
Também me faz impressão, eu que ainda sou claramente "filho do papel" toda esta tecnologia aplicada ao nosso dia-a-dia, parece-me até absurdo incluir telemóveis e ipods, mas tenho que atribuir essa sensação à minha própria falta de adaptação e não a uma qualquer falha lógica evolutiva.
Finalmente, acho que o vídeo é apenas uma chamada de atenção e cumpre bem essa função. - At 11:43 da manhã, said...
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Nomead, tal como o ricfortune, considero que este vídeo, sendo apenas um vídeo!, cumpre bem a sua função.
De resto, o processo de evolução tecnológica parece-me irreversível desde a invenção do papel. (A ti, não?!)
E agora apenas uma questão: há desse lado algum trauma causado por um/a jornalista? É que já reparei que todos os temas levam os teus comentários a acabar no jornalismo acéfalo que tanto acusas... :)
.j. - At 11:52 da manhã, said...
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E só mais uma coisa:
confesso que coloquei este vídeo aqui não pela sua mensagem mais visível, mas pelo seu "segundo" sentido. Isto é, este vídeo dirige-se essencialmente aos professores e, diz-me a minha experiência pessoal que, são aqueles professores que se esforçam por acompanhar o "tempo" dos mais jovens que acabam inevitavelmente por marcar os mesmos e, em muitos casos, ajudam até a definir o trajecto futuro (acho até que esses professores acabam por morrer sem noção da importância que tiveram na vida de certas pessoas).
Sabem do que eu falo? Tiveram a sorte de encontrar bons professores?
Mais... eu faço parte daquela geração que começou a levar telemóveis para a sala de aula e lembro-me perfeitamente do stress que era (por parte dos professores) para que ninguém desse toques na aula (alguns alunos eram expulsos quando se esqueciam de colocar o aparelho em silêncio...)!
Agora, sinceramente, gostaria de assistir a uma aula em que um telemóvel servisse para alguma coisa. Por exemplo, aprender a escrever sms em português (e não naquela língua esquisita com "K" e "X").
.j. - At 1:23 da tarde, said...
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"E agora apenas uma questão: há desse lado algum trauma causado por um/a jornalista? É que já reparei que todos os temas levam os teus comentários a acabar no jornalismo acéfalo que tanto acusas... :)"
joaninha, é uma ela.
não me convidas nem aceitas o convite para café... fico traumatizado, não achas?
E que tal acabarmos com esse remorso? ;)