Fotografia de .j. 5 de Maio de 2007
De manhã em Fátima, à noite em Alfama.
Sem meio termo na minha vida profissional.
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posted by .j. @ 11:55 da tarde,
8 Comments:
- At 1:49 da manhã, said...
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O jornalismo pode ser extenuante. Feito, por vezes, daquele cansaço que para além de roer, desilude.
Mas os jornalistas resistem a isso tudo: têm a verdade do seu lado, na sua mão. Ou devem ter.
Como escreveu Yuri Yevtushenko, "quando a verdade é substituída por silêncio, o silêncio é uma mentira".
É contra isso que luta o jornalismo, não é?
Sem meio termo. - At 4:31 da tarde, said...
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É uma visão apaixonada da profissão, mas eu também concordo com ela, g.
:)
.j. - At 4:53 da tarde, said...
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g? qual g?
;)
(nem reparei que o comentário seguiu como anónimo. Detesto anónimos)
Guilherme - At 9:48 da tarde, said...
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detestas? então?
já agora, essa treta dos jornalistas terem a verdade do seu lado é risível. Quanto muito, estão convictos que têm a verdade do seu lado, aliás, defeito do qual também me arrogo.
Mas estou ainda mais convicto de uma coisa, de outra coisa portanto, os jornalistas têm a verdade do espectador e há dois motivos para isso:
1) vêem demasiado, e quando se vê demasiado não se pode compreender com qualidade o que se observa.
2) cingem-se aos factos que alguém criou sendo eles próprios criadores de nada, ou então, como também costuma acontecer, propaladores de pseudo-factos por trespasse.
Portanto, antes de elogiarem a profissão tenham em conta esta opinião porque estarão a contribuir para a verdade. Talvez não a compreendam, mas isso é outra conversa. - At 11:17 da tarde, Gp said...
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Este espaço é da Joana; não é justo entrar em discussões inúteis em casa alheia.
Ainda por cima uma casa onde cabe muita poesia e, por isso, certamente deve haver pouco espaço para discussões destas.
Mas repara que eu escrevi "têm a verdade do seu lado, na sua mão. Ou devem ter." A conjunção disjuntiva não é invisível. É precisamente a palavra que esclarece o sentido da minha ideia. - At 3:32 da tarde, said...
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Bom, ponto um:
Eu respeito os anónimos (daí a possibilidade de o escolher neste blogue) e gosto de discussões.
Ponto dois:
Em relação ao comentário anónimo, parece-me que começa inflamado ("essa treta dos jornalistas"...) e acaba com um certo tom de desprezo ("antes de elogiarem a profissão tenham em conta esta opinião porque estarão a contribuir para a verdade. Talvez não a compreendam, mas isso é outra conversa."), próprio de alguém ressabiado. Resta saber se com a profissão ou com a vida de forma geral.
Ponto dois ponto um:
Já agora, caro anónimo, onde é que encontrou o tal elogio à profissão nos anteriores comentários?
Ponto três:
Podemos, agora, discutir o jornalismo. Mas... por onde começar? Código deontológico? Cursos de comunicação social? A importância da tarimba? Digam-me vocês.
.j. - At 5:41 da tarde, said...
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"Resta saber se com a profissão ou com a vida de forma geral."
Comentário lindo, "resta saber" porquê? Isso tiraria valor à opinião?
"("essa treta dos jornalistas"...)"
a treta não está a adjectivar os jornalistas mas sim a ideia "têm a verdade do seu lado, na sua mão."
Pareceu-me claro.
"Podemos, agora, discutir o jornalismo. Mas... por onde começar? Código deontológico? Cursos de comunicação social? A importância da tarimba? Digam-me vocês."
Podemos? Podes
e o anónimo tem nome, se não sabes qual é, pode ser nomead. - At 6:26 da tarde, said...
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Ou seja:
o anonimato é um guarda-chuva para a timidez, e um megafone para a arrogância.
Se os jornalistas não tiverem como objectivo ter a verdade do seu lado, na sua mão, serão sempre tudo menos jornalistas. Não defendo um facto, mas um dever-ser.
E estes conceitos Kantianos podemos discuti-los sempre que quisermos. Era para isso que o homem se levantava todos os dias à mesma hora, para passar na sua praça de Königsberg todos os dias, à mesma hora.
GP